Anônimo, agora você me diz: o que? quando? onde? por que? Responda você com sua alma cheia de razão; sua constante indagação que não leva a lugar nenhum. Me diz o que é solidão, me diz se precisa de receita para se sentir só. Me diz ainda o que é amor, o que é paixão. Diz o que faz você querer viver e me diz qual é a explicação. Mas não quero palavras compradas, tomadas de algum lugar, nada que não seja verdadeiramente seu. Me dê a sua lógica vivida, os sentimentos sentidos - chega desse seu papo dos críticos frustrados...
quarta-feira, 19 de outubro de 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
...E a esfinge fala para Édipo "Decifra-me ou devoro-te"...
Não exponho minhas angústias em sites, em rimas, em palavras tantas vezes vazias. Sim, vivo de razão, mas esta atrela-se à emoção... emoção que não divido publicamente, mesmo sob a máscara do anonimato.
Você e as idéias alheias... liberte-se! Talvez as palavras sejam vazias, sim. Mas ao menos não são cheias de medo; a sua insegurança ainda te mata.
Não acho que seja possível decifrar a Esfinge usando essa razão de que fala. Mas, por falar em egípcios, chegue ao topo da pirâmide, o encontro dos quatro lados, e terá o olho da verdadeira razão, que está muito além dessa razão mundana de que fala. É essa razão que tento nos meus textos. O triste (em termos) é que escrever é solitário, justamente porque cabe ao leitor tentar a sua busca, o que nem sempre é feito, não é?
não é por insegurança que não me exponho. Apenas não sinto vontade de me abrir com pessoas com quem não tenho intimidade ou vínculo.Prefiro deixar os "textos sobre a vida" para os dois advogados, e continuar expondo minha "alma" somente para quem se preocupa mais com meu bem-estar que com a coerência da minha linha de raciocínio.
Você está considerando premissas erradas, eu acho. Você considera, por exemplo, que o que a gente escreve diz respeito à nossa intimidade. Isso não é mentira. Mas você se esquece que o que escrevemos sobre a nossa intimidade não é diferente da intimidade do ser humano. Ou seja, a alma de que falo não é a minha, mas a nossa. Não escrevemos como "advogado" que defende algum ponto de vista individual, mas como alguém que quer expressar a essência. Enfim, ignore os meus argumentos, assim como ignoro os seus. Eles (ambos) poderiam ser outros. O que vale é que você não quer escrever e a gente o faz. O resto é a eventualidade da razão.
Você está considerando premissas erradas, eu acho. Você considera, por exemplo, que o que a gente escreve diz respeito à nossa intimidade. Isso não é mentira. Mas você se esquece que o que escrevemos sobre a nossa intimidade não é diferente da intimidade do ser humano. Ou seja, a alma de que falo não é a minha, mas a nossa. Não escrevemos como "advogado" que defende algum ponto de vista individual, mas como alguém que quer expressar a essência. Enfim, ignore os meus argumentos, assim como ignoro os seus. Eles (ambos) poderiam ser outros. O que vale é que você não quer escrever e a gente o faz. O resto é a eventualidade da razão.
Essência. Falou tudo. A busca do ser humano, ou pelo menos de alguns.
O que começou com uma discordância sobre a alma cresceu tanto... já me perdi! Sim, João...ops, JP Cilli, concordo com esse seu último argumento, e não quis dizer que vcs escrevem como advogados, de modo algum! Aristóteles (de novo citando) disse que a lei é a razão livre da paixão, e vocês dois escrevem com muita paixão. Então acho que ficamos assim... vocês escrevendo, e eu somente comentando, e eventualmente iniciando uma guerra filosófica virtual(ou "discussão saudável", como prefere o Marco)Parabéns pela página, em especial pelas fotos. Só me revoltei com um certo texto que foi apagado de julho...
Até
Francesinha... não entendi, qual texto foi apagado?
Nada foi apagado. Está apenas reservado.
Quando for tempo, o texto volta...
Postar um comentário