terça-feira, 18 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
descarga
os técnicos passaram com o caminhão da companhia de eletricidade distribuindo a nova fiação pelas ruas e o zelador estava ocupado em cortá-la para ligar ao circuito do prédio quando chegamos e não pudemos entrar com nosso carro. pulamos a grade por um canto com as pizzas e os refrigerantes na mão e atravessamos uma bacia de areia cheia de cacos de vidro de garrafas de bebidas alcoólicas para chegarmos no nosso apartamento. como estava com os pés carregados de areia, gastei um bom tempo batendo-os no capacho da porta do banheiro, cômodo no qual estava resumido nosso apartamento. senti orgulho da minha conduta, como uma criança que aprendeu a andar, talvez. e talvez por isso, mas isso é incerto, juntei dois pedaços de pizza, piquei-os como folhas de papel e, mediante um raciocínio meio melindroso, conclui que seria mais adequado jogar os pedaços no vaso sanitário - o que, naturalmente, só me fez mais orgulhoso de mim.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Matisse, de novo
domingo, 7 de agosto de 2011
flores e cerâmica
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O Enterro
domingo, 1 de maio de 2011
XUL SOLAR
sábado, 16 de abril de 2011
a cidade imperdoada
quarta-feira, 6 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
a canoa tombava a toda hora e a cada hora uma das amigas desistia, até a hora em que ela ficou sozinha. na sua cabeça estava cercada por tubarões mas lá fora um pinguim nadava tranquilamente.
sentada num rochedo, observava as ondas investirem para o alto. depois delas, continuava olhando para o mar e as ondas.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
True Grit
Black Swan
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Winter's Bone
A notícia vivenciada
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
31° do André
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
tardes achocolatadas
“Mas nada se transformou, e agora está evidente que foi justamente com a minha aventura que joguei fora as probabilidades da transformação” I. Kertész
E eu que, me lembro bem, sentia um conforto (agora) (estranho) naquela casa com muros nas janelas e pisos frios quando, espremidos entre pães e margarinas e copos azuis, bebíamos toddy (®) (ele chegava a consumir uma caixa inteira nisso) e (ainda) acreditávamos no que falávamos. As tardes promissoras (de frio?) em que andávamos pelas ruelas (sempre) (estranhas) e imaginávamos projetos que (ainda) não sabíamos impossíveis, indo para lugares certos, seguros (e inconscientes) de que nossa idiotice era o máximo do que podíamos. Estávamos errados (claro) e porque (é claro) um idiota não pode ser o máximo de nada que não seja a própria idiotice (o que já é de um otimismo idiota). E se passamos o resto de nossas vidas tentando corrigir aquelas tardes significa que continuamos nelas, é a pergunta que eu nunca soube perguntar e ele nunca estaria pronto para responder. E se (agora) busco (e encontro) prazer em tomar um copo de toddy (®) numa tarde devoluta, perpetuo (desesperado) o eco de um som que (a rigor) nem (sequer) existiu (?).
Acabou.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
sua receita
minha letra não me diz nada
e as fontes inúmeras do computador