hoje a cidade me acordou sem nenhuma intenção de perdoar minhas idiotices. a despeito das sirenes e das buzinas, das freadas bruscas e dos gritos histéricos indecifráveis, seu cinza reluzia à cobre. um alquimista deve estar contente, pensei enquanto minhas pernas reclamavam da sua estufa particular. nas esquinas os mesmos buracos, uma demolição arrancava sua carne e os carros seguiam carregando seres mistificados pelo motor. eu não te quero, seu cobre é tolo, nossa coisa : não te perdôo.
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