Primeiro, não acho que é possível ver tudo de fora sem a consciência de ser o que é. É por isso que fiz a questão, isso dá tilti mesmo. Mas no fim tenho a impressão que o terceiro olho faz as coisas perderem a magia. Daí penso duas coisas: será que as coisas na realidade não têm magia alguma ou será que a realidade não pode ser experimentada pelo terceiro olho (a realidade que o terceiro olho observa)? Para entender isso, também há de se definir uma coisa: o terceiro olho é um sujeito ou não? Ou seja, ele participa ou só observa? Nesse último caso, podemos considerar que ele não tem sentimentos? Pois sim, ele tem sentimentos porque analisa (e sente) tudo o que vê, tendo como preceito que está se enxergando, o que lhe dá uma alta carga de sentimentalismo. Então ele participa. Então é sujeito, está ali, dentro de nós. Sempre? Isso deixa a gente doente...
Obs. 1: Não assisti o filme ainda.
Obs. 2: Com relação à quântica, acho que tudo isso é quântico na medida que é uma visão holística da realidade e que inclui a "confusão" de conceitos (estabelecidos pela velha ciência). Como sabemos, na quântica tudo é energia, não há diferença. Afirma-se que além disso, só existe o pensamento. De todo modo, ficam perguntas: se tudo é energia, como as coisas se diferenciam umas das outras diante da nossa percepção? Será que há acúmulos de energias? O que determina o comportamento (instável) dessa energia? Seria isso o que tentamos expressar com o conceito de Deus?
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