uma certa mulher tinha um filho mui casmurro, que não brincava nunca, nem sozinho, nem com as outras crianças. tendo ido consultar uma velha curandeira da região para resolver o problema do filho, ela foi instruída a fazer certa coisa. meditou muito a mãe se realmente deveria fazer aquilo, mas, ficando mais desesperada dia após dia, decidiu tentar. então, num dia de chuva, fez-lhe um barquinho de papel, mui grande e formoso, levou o filho com muito esforço para fora de casa, colocou-o em cima do barco e ambos numa pequena corredeira formada pela água da chuva, que carregou-os abaixo. ao lado de tal barco, colocou outro, bem menor e com um pedido escrito num pedaço de papel, que o garoto fosse como uma criança qualquer. o barco grande, então, encalhou em um local de profundidade menor e o pequeno seguiu até desaparecer da vista da mãe. a curandeira afirmara que, assim, o pequeno barco iria para o rio sagrado e circular de anutaz e que, ao completar a primeira volta, o desejo começaria a ser realizado. passado um ano, a mãe, não tendo notado diferença nenhuma no comportamento do filho, procurou a curandeira. ela a recebeu com muita atenção, perguntando-lhe o que desejava. a mãe, angustiada com o filho, questionou-a quando o pequeno barco daria a primeira volta. a velha encarou-a séria e disse:
- a volta do rio durará a vida do seu pequeno filho.
a mãe, então, ficou revoltada com a resposta e a velha, vendo o nervosismo da mãe, acrescentou:
- se quiseres, podes acompanhar o pequeno barco, eu posso te mostrar o caminho.
- a volta do rio durará a vida do seu pequeno filho.
a mãe, então, ficou revoltada com a resposta e a velha, vendo o nervosismo da mãe, acrescentou:
- se quiseres, podes acompanhar o pequeno barco, eu posso te mostrar o caminho.
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