Certa vez, busquei flores, flores para ela. Escolhi as mais bonitas, coloridas como ela, alegres como ela, perfumadas como ela. Tudo sem saber porquê; ela estava longe e talvez nem pensasse em mim.
Dei as flores a uma moça de olhar simpático que passava por ali. Ela, surpresa, sorriu. Eu agradeci. Percebi: era daquilo que eu precisava, daquele sorriso; apenas um desejo me alimentara.
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