imagino sim: "em sua chuva de cores" - LSD "nado em meio aos restos de você" - esquartejador "e uso sua beleza" - invejoso "para não me afogar" - não sabe nadar... "no mar do meu eu" - amyr klink ok, foram podres...
nado em meio aos restos de você é bonito, o poema todo é bonito, mas essa frase diz muito com a foto. você não tem mais os desenhos coloridos dela. voce só tem os restos dos lápis de madeira, os restos que sobraram do apontador e o lápis de luz desenhado na mesa de madeira. a oposião de formas geométricas também, a ponta que machuca e o circulo que faz carinho e que, ao mesmo tempo, contêm restos daquela ponta. os dois comunicam em sombra e luz e em objetos paupáveis. porque a luz e a sombra fogem das mãos (ou sobre ela se sobrepõem). e aí você se afoga, mas ao mesmo tempo tem algo concreto em se apoiar... "os restos de você".
7 comentários:
tem que contar uma história da foto, não tem? pra entender melhor o texto...
acho que precisa sim. hora dessas eu conto a história foto...
ou você pode imaginar.
imagino sim:
"em sua chuva de cores" - LSD
"nado em meio aos restos de você" - esquartejador
"e uso sua beleza" - invejoso
"para não me afogar" - não sabe nadar...
"no mar do meu eu" - amyr klink
ok, foram podres...
boa.
Não sei da história da foto, mas apreciei as belas palavras mesmo alheio a ela.
nado em meio aos restos de você é bonito, o poema todo é bonito, mas essa frase diz muito com a foto. você não tem mais os desenhos coloridos dela. voce só tem os restos dos lápis de madeira, os restos que sobraram do apontador e o lápis de luz desenhado na mesa de madeira. a oposião de formas geométricas também, a ponta que machuca e o circulo que faz carinho e que, ao mesmo tempo, contêm restos daquela ponta. os dois comunicam em sombra e luz e em objetos paupáveis. porque a luz e a sombra fogem das mãos (ou sobre ela se sobrepõem). e aí você se afoga, mas ao mesmo tempo tem algo concreto em se apoiar... "os restos de você".
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