sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Que gosto do que?

Eu gosto das concepções invertidas; é uma característica minha. Gosto da ideia de que a vida é o desfazer da morte, por exemplo. Como num texto de um Wesley, sujeito escritor da turma de outro sujeito escritor chamado André, o do link ao lado. Embora eu seja avesso às turmas literarias, com manifestos (aqui ou aqui, tanto faz, pelo menos) para dizer que são contra manifestos. Eu sou assim, mas isso não nos impede outras quem-sabe infinitas semelhanças de ideias; eu acho. Gosto de um defunto narrando sua vida. Gosto da ideia de uma narração cujo personagem parece ser homem durante toda a historia, até que no fim a gente descubra que sempre foi uma mulher (a não ser que não ocorra o fim dessa historia, como aqui ). Gosto de um livro que fale sobre um livro, que acabam concomitantemente. Sim, por isso tudo eu gosto da semelhança de concepções. Viu?





PS. Na mostra de tecnologia que está na FIESP (FILÉ 2007) tem muito disso, que pode se entender como arte metalinguística - ou metanarrativas, como ouvi daquele mesmo André numa troca de emails.

Nenhum comentário: