nós
muitas vezes fui interpelado
já sabia algumas vezes a resposta
à morte cabia a vida como consorte
e à compaixão a mão do pecado
ora fugia do dragão
ora sorria para a serpente
choraram onze tentos por mim
pequei trinta e dois então
choramos como nós
vivemos de fome e risos
em círculos pelo pó
atado à minha sombra
sigo homem alado
homem vivo de fome
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
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